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Publicado: 03 Setembro 2016
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Esta agenda positiva de ações iniciou neste dia 02 de setembro no município de Rio do Sul com uma grande mobilização de agricultores e agricultoras provindos de vários municípios da região do vale para mostrar que a categoria está organizada e se preparando para fazer o enfrentamento da pauta de reforma da previdência e os impactos que esta provocará nos direitos e conquistas dos trabalhadores da agricultura.

Segundo Alexandre Bergamin, coordenador da Fetraf no estado, a federação ainda nem concluiu a primeira etapa de ações que vem acontecendo com mais de 35 seminários já realizados. Os seminários têm o propósito de esclarecer os trabalhadores sobre a real situação e os prejuízos que apontam diretamente aos agricultores e agricultoras. Mas a segunda fase das ações começa com esta mobilização em Rio do Sul e ela deve ser entendida como será a nossa posição daqui para frente, não somente em Santa Catarina, pois a Fetraf Brasil está preparando suas bases para grandes mobilizações por todos os estados do país.

Em Rio do Sul os agricultores e agricultoras realizaram caminhada pelas ruas da cidade para conscientizar a população das razões pelas quais se mobilizam e seguiram até a sede da Agencia de Previdência Social de Rio do Sul para ato público com a participação de lideranças sindicais, políticas e sociais. O coordenador da Fetraf disse: ‘’Não aceitaremos de maneira alguma que o governo realize uma reforma da previdência jogando sobre nós Segurados Especiais da Agricultura a culpa por um saldo negativo no caixa da previdência que não existe. Não aceitaremos que aumente a idade para o benefício da aposentadoria dos trabalhadores da agricultura para 65 anos como apontam as propostas. Não aceitaremos que desvinculem a valorização do Benefício da Previdência da regra atual do aumento do Salário Mínimo pois isso significaria o congelamento e consequentemente a desvalorização total do mesmo.’’  E finalizou dizendo: ‘’é preciso que todos nós agricultores e agricultoras possamos nos manter atentos, munidos de coragem para fazer o enfrentamento ao que vem pela frente, precisaremos da presença de todos, da coragem de todos, da disposição de todos para defender os direitos que as custas de muito sofrimento conquistamos num passado recente e que agora corremos sério risco de serem retirados de nos’’.

A Fetraf é contra a reforma da previdência, defendendo a tese que não existe o déficit apontado e pelo governo como justificativa para realizar a reforma.

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